segunda-feira, 7 de março de 2011

Corpo e yoga: relações


Se “somente os pensamentos que nos ocorrem ao caminharmos têm valor” como nos indica Nietzsche (NIETZSCHE:1888 apud NOGUEIRA: 2008), como podemos classificar a importância que o corpo nos oferece no campo cognitivo, seja qual for o aspecto a ser elucidado? Como veículo, o corpo, pode ser um instrumento a favor do desenvolvimento do individuo?

Do latim “corpus”, o vocábulo “corpo” significa genericamente tudo aquilo que ocupa espaço e constitui unidade orgânica ou inorgânica. Hoje, é utilizado em diversos contextos da vida moderna: desde a parte essencial de certos objetos a significado de crescimento como, por exemplo, “o trabalho toma corpo”.

Tomamos “corpo” e “corporeidade” em seus aspectos biológicos que compreendem tanto o físico quanto o psíquico. Isto é, corpo físico não como sinônimo de corpo anatomofisiológico (COSTA, 2004, p.56), mas a corporeidade física que compreende o experienciado e produzido pelo e para o corpo.

Percepção corporal, posturas corporais, terapias corporais são algumas das atividades e/ou técnicas que ao longo das últimas décadas têm ganhado destaque como forma de cuidado para a obtenção de equilibro, melhorias na saúde e uma boa qualidade de vida.

A prática de yoga, técnica milenar oriunda da índia, é uma dessas ações de contato e cuidado com o corpo. Restrita a pequenos grupos no passado, hoje, o yoga é motivo de organização de eventos para multidões a foco de veículos de comunicação, além de ser utilizado como atividade corporal e disciplinar em instituições totais como prisões e hospitais.

Ao pensarmos em yoga, uma das primeiras imagens que nos vêm é uma pessoa realizando exercícios físicos quase que em uma espécie de alongamento. Porém, muito mais que uma prática com o corpo, o yoga tem como base toda uma ligação com a aquietação da mente, tornando seu propósito muito mais mental e psicológico que físico.

Um dos textos mais antigos do Samkhya, sistema filosófico do qual provém o Yoga, afirma-se que a vida humana é repleta de dor e sofrimento e que removê-los deve ser o foco de nossas atenções. Tanto para o Samkhya como para o Yoga, para que se possa viver em paz e equilíbrio é necessário que se controle as alterações da mente, ou seja, os pensamentos.

De origem indiana, yoga é uma palavra da língua sânscrita, língua clássica criada há cerca de 1500 a.C. Yoga é oriunda da raiz “yug” que significa “ligar”, “manter unido”, “atrelar”, ‘unido”, “compartilhamento”. Inclusive foi a raiz sânscrita que originou o termo latino jungere (libertar-se do jugo). Portanto, yoga é, para alguns mestres, a ligação do microcosmo (o ser humano) ao macrocosmo.

Mircea Eliade, estudioso romeno dos mitos da criação às formas de transcendência e experiência místicas, informa que “o vocábulo yoga serve em geral para designar toda técnica de ascese e todo método de meditação”. (ELIADE, 1996, p. 20). Porém, vale ressaltar que s a origem do yoga é anterior à nomeação da técnica.

Nas ruínas de Mohenjo Daro, um sítio arqueológico de cerca de 4 mil anos no norte do subcontinente indiano, atual Paquistão, foram encontradas figuras humanas em posturas yóguicas. Com isso, pode-se entender que a prática da meditação e/ou do yoga já fizesse parte do cotidiano dos seres ali presentes.

A bibliografia presente até o momento nos informa que, de qualquer modo, o yoga sofreu modificações no decorrer dos períodos indianos: desde o pré-védico até o período moderno, passando pelos Vedas, pelas Upanishads e, pelos Puranas, entre outros. Os Vedas, as Upanishades e os Puranas são livros clássicos e sagrados das filosofias milenares praticadas na Índia antiga.

De qualquer modo, o conhecimento que possuímos hoje sobre o que é yoga, ásana (posturas), yamas (refreamentos) e nyamas (auto-observações), pranayama (técnica respiratória), entre tantos outros termos usuais, devemos a um médico, filósofo e gramático chamado Patanjali.

Acredita-se que, entre o século 1 a.C e 1. d.C, Patanjali tenha sido o primeiro sistematizador do que é o yoga, qual seu objetivo, seus princípios éticos, seus requisitos e suas técnicas, ou seja, ele foi quem organizou e escreveu em forma de sutras – uma espécie de fórmula, onde poucas palavras condensam um enorme conhecimento - todas as informações que eram passadas de mestre para discípulo na forma oral. Segundo ele, os dois primeiros sutras oferecem ao iniciante o que trata o yoga:

Atha yoganusasanam.

Yogas citta-vrtti-nirodhah.

Tradução:

“(Será feita ) agora, uma exposição do Yoga.

Yoga é a inibição das modificações da mente.” (TAIMNI, 2004, p.17)

Para entender melhor o que são as tais modificações da mente, podemos utilizar como metáfora um oceano. Sem vento, não há ondulações. Porém, se uma gota, ou folha, ou um animal se mover sob suas águas, essas ficarão levemente onduladas ou bastante agitadas, conforme a força desse objeto. Assim é nossa mente. E a prática do yoga tem como objetivo principal eliminar as ondulações, denominadas citta-vrtii, da mente humana.

O arcabouço ético e moral da prática do yoga está contida nos ensinamentos passados por Patanjali em seus Yoga-Sutras e denominam-se yamas. Para ele, antes que o discípulo pudesse ir para os ásanas (posturas), esse precisava ter os princípios éticos-norteadores dentro de si. Os yamas são o primeiro ramo dentro do ashtanga yoga (oito membros (anga = membro) do yoga) de Patanjali. E sua vivência é fundamental para as posteriores etapas do yoga.

São cinco os yamas:

· não-violência (ahimsa) - A não-violência, tão pregada por Gandhi, começa em si mesmo. Cultivar a não-violência em si possibilita que não se use da violência em relação ao outro e ao mundo;

· veracidade (satya) – Ser verdadeiro ao princípios básicos do ser e incluir a verdade em todas as suas manifestações;

· castidade ou controle dos impulsos (brahmacharia) - Conservar a energia dentro de si para propósitos de auto-conhecimento, ou seja, canalizar a energia e utilizá-la para a obtenção de melhores benefícios. Aqui, cabe dizer que o yoga não é contra o uso da energia para fins sexuais, mas que, a energia deve ser utilizada beneficamente e com fins de auto-aprimoramento até mesmo espiritual;

· não-roubar (asteya) – Cultivar a integridade, obtendo e usando somente o que lhe é preciso, é não roubar do outro nem da natureza;

· não-possessão (aparigraha) - Não cobiçar e não apegar-se é um modo para que tudo exista de modo equilibrado e flua, principalmente, as mudanças. O planeta Terra existe há milhares de anos e nós, seres humanos, há apenas uma centena de mil anos.

Porém, Patanjali ainda coloca como segundo ramo dentro do ashtanga, os nyamas, que são observações em si mesmo para se levar em conta no cotidiano da existência.

São eles:

· Pureza (sauca) – A pureza do corpo físico, psíquico e emocional por meio dos pensamentos e ações práticas;

· Contentamento (santosha) – A alegria que precisa ser exercitada para que haja um verdadeiro equilíbrio, só é adquirida como resultado de uma prolongada auto-disciplina;

· Austeridade (tapas) – O termo tapas, segundo Taimni, é muito abrangente, mas em linhas gerais, pode-se definir como meio de autodisciplina e purificação através de exercícios e/ou práticas corporais e psíquicas para um auto-aprimoramento do aspirante;

· Estudo e reflexão (svadhyaya) – O conhecimento do que é yoga por meio, primeiramente, dos ensinamentos e livros, para, posteriormente “passar pelos progressivos estágios de reflexão, meditação, tapas,etc, até que o sadhaka (aspirante ao samadhi) esteja apto a extrair todo o conhecimento ou devoção do interior, por seus próprios esforços” (TAIMNI, 2004, p.182), é o conceito de svadhyaya;

· Entrega a deus (Isvara-pranidhana) – A auto-entrega a uma força maior que pode ser denominada Deus ou à uma macro-consciência. “Essa é a idéia sobre a qual repousa toda a filosofia do yoga, sendo que todos os sistemas do yoga visam à destruição dessa consciência do “eu”, direta ou indiretamente. (...) A prática de Isvara-pranidhana é um dos meios”. (Idem, p.182)

A base ética e a prática das observações citadas nos yamas e nyamas demonstram as “preocupações” filosóficas e morais com as quais o yoga está envolvido e que perpassam e preparam todos os outros seis ramos do ashtanga yoga de Patanjali, que inclui os ásanas (posturas), pranayamas (envolve a respiração), pratyahara (desligamento dos sentidos), dharana (concentração), dhyana (meditação) e samadhi (iluminação).

Swami Kuvalayananda explica que os yamas e nyamas “constituem dez princípios de conduta que, se seguidos fielmente, darão suprema paz mental para o praticante da yoga. (...) Em resumo, ele será capaz de assegurar saúde perfeita para a sua mente” (KUVALAYANANDA, 2005, p. 49)

Referente aos ásanas, os mitos nos contam que foi Shiva, o deus transformador – para alguns, destruidor - da tríade hindu composta também por Brahma e Vishnu, quem ensinou à sua esposa Parvati o que é o Hatha-yoga. Conta-se que, o deus teria dito que existem tantos ásanas como existem espécies de animais. Seriam oitenta e quatro milhões.

As posturas de yoga são comumente denominadas ásanas que, em sua origem sânscrita, quer dizer “assento”. A primeira vez que o vocábulo “ásana” aparece encontra-se no Svestasvatara Upanishad. Porém, sua prática é anterior, devido às imagens encontradas em Mohenjo-Daro e Harapa.

Alguns compêndios de yoga como o Hatha Yoga Pradipika e o Gheranda Samhita informam quinze e trinta e duas ásanas, respectivamente (SOUTO, 2003). São apenas alguns números de posturas para atingir o equilíbrio psicofísico com o objetivo final de samadhi, ou seja, meditação profunda e contemplativa.

O assentar-se um uma posição, seja ela qual for, exige dois itens básicos ainda, segundo Patanjali: conforto e estabilidade.

Sem essas duas características, não há yoga nem prática. Se o praticante está desconfortável ou força uma determinada postura, ele está se autoviolentando e foge do primeiro yama que é ahimsa. Violência essa que não pode ocorrer em nenhum aspecto, quanto menos para si mesmo. De acordo com Alicia Souto, “o ásana é um processo que começa no nível físico e finaliza com a completa estabilidade do corpo e da mente” (2003, p. 25).

A prática dos ásanas inclui inúmeros benefícios físicos, mentais e psicológicos, desde melhor irrigação do sangue em todo o corpo, arejamento do ar no organismo até relaxamento dos membros e um estado de calma e paz mental.

Pesquisas com o intuito de comprovar os inúmeros benefícios da prática de yoga têm sido realizadas em todo o mundo. O Instituto de Kayvaliadhama, em Lonavla, na Índia, desde sua fundação por Swami Kuvalayananda, pioneiro na pesquisa científica do yoga, tem sido um dos grandes centros de referência em dados pormenorizados do que os ásanas efetivamente podem fazer no tratamento de doenças físicas e psíquicas. Tanto é seu prestígio, que além de possuírem toda uma infra-estrutura laboratorial para o respectivo aproveitamento e desenvolvimento, o próprio governo indiano tem investido no Instituto a fim de que mais pesquisas possam ser realizadas e divulgadas em todo mundo.

A literatura também é vasta sobre as inúmeras benesses que a prática proporciona em todos os sistemas orgânicos. Como o próprio Swami questiona e responde em seu livro Ásanas “podem as ásanas manter o mecanismo nervoso de todo o corpo em condições de eficiência? Sim, podem. Sirshasana[1] (postura de cabeça para baixo) e Viparita-Karani, enviando um suprimento mais rico de sangue para o encéfalo, asseguram saúde a ele e aos nervos cranianos, que se relacionam com os vários órgãos dos sentidos. Todas as posições yóguicas são excelentes exercícios para a espinha” (KUVALAYANANDA, 2005, p. 157). Conforme a postura, um órgão – ou mais de um – é massageado, além dos tecidos que o circundam.

É válido lembrar que, a prática de ásanas influencia também no estado emocional do individuo. Assim como é sabido que as emoções provocam doenças, o trabalho com o corpo também pode evitá-las. Kuvalayananda informa que “o efeito das emoções sobre as supra-renais aumenta a pressão arterial, favorecendo o desenvolvimento da arteriosclerose e de outras doenças do sistema circulatório” (2005, p.47). A depressão mental também afeta a tireóide e pode causar o mixedema, um tipo de edema que tem como característica ser duro e com aspectos de pele opaca. Estes são apenas dois pequenos exemplos do que pode acontecer quando não se dá a devida atenção às emoções. Assim como “é um fato científico admitido que os músculos podem manter sua força e elasticidade se submetidos a exercícios de extensão e contração: Bhujangasana (postura da cobra), salabhasana (postura do gafanhoto) e dhanurasana (postura do arco) são ótimos exercícios de extensão para os músculos posteriores e a descarga de endorfina proporcionada pelas posturas oferece à mente um estado de calma e paz, além de relaxamento físico (2005, p. 150).

Ao trabalharmos determinadas posturas durante um período de tempo e sob orientação de um instrutor, há uma pressão e descompressão de certas glândulas que, por conta da atividade, podem voltar ao seu ritmo normal de funcionamento, aliviando sintomas e melhorando a qualidade de vida da pessoa.

De acordo com Gharote, que foi instrutor inclusive de Gandhi, em relação às crianças, que geralmente são receptivas aos ásanas, as posturas podem auxiliar na melhora do bem-estar e comportamento delas. “À medida que as crianças crescem, a prática de ásanas torna-se útil no desenvolvimento de capacidades físicas e emocionais. Uma das observações feitas é que as crianças têm a memória melhorada por meio da prática de ásanas” (GHAROTE, 2000, p.48).

Com a entrada na adolescência e as mudanças biopsicossociais, os adolescentes são afetados pelos humores e tensões emocionais. A prática de yoga, segundo o pesquisador indiano, pode auxiliar na prevenção destes “fluxos emocionais, não permitindo que fujam ao controle e, também, ajudando o corpo a desenvolver-se” (2000, p.48).

Por meio das posturas, pode-se corrigir e alinhar a coluna vertebral, regular e controlar as energias orgânicas, estabilizar a pulsação cardíaca, melhorar a circulação e as trocas respiratórias, além de desenvolver potenciais mentais, fortalecendo a vontade, a disciplina e o caráter.

É interessante ressaltar que, há ásanas que são facilitadoras de um estado mais meditativo e de relaxamento de todo o corpo e, há outras que trazem mais vigor e estado vivo de atenção. Mas qualquer ásana a ser praticada ou instruída por um mestre ou professor conhecedor da técnica fornecerá ao praticante um estado de maior autoconhecimento de seu próprio corpo, de suas emoções e do funcionamento de sua mente. Sendo o objetivo do yoga a supressão dos turbilhões da mente, é importante que o praticante possa perceber dentro de si os movimentos de agitação e calmaria, um dos primeiros benefícios da prática, para que possa evoluir gradativamente ao encontro do samadhi, ou melhor, de um estado de paz consigo próprio.

Gharote, em seu livro “Técnicas de Yoga” observa que, o yoga hoje está sendo mais conhecido como um sistema de disciplina prática. “A aplicação de técnicas do yoga é considerada benéfica para a saúde e cura de certas doenças, para gerenciamento de estresse e para melhorar a eficiência geral de indivíduos em campos diversos. O yoga está sendo utilizado desde implicações pessoais às sociais e educacionais como um todo” (GHAROTE, 2000, p.16).

O cuidado que o yoga propõe é um cuidado de si que se reflete no individuo em suas relações interpessoais e sociais. Por ser uma ciência psicofísica, o yoga tem seu domínio no corpo por meio da prática da atividade física.

Ao tratarmos de desenvolvimento, estamos tratando da aquisição de funções e, ao considerarmos que o yoga oferece um caminho para o desenvolvimento emocional, precisamos observar que “os processos de maturação formam a base do desenvolvimento da criança, tanto em psicologia quanto em anatomia e fisiologia. Não obstante, quanto ao desenvolvimento emocional, é claro que certas condições externas são necessárias para que os potenciais de maturação se concretizem” (WINNICOTT, p.106).

É por isso que questões e pesquisas a respeito do controle que o yoga proporciona aos praticantes são essenciais. Se pensarmos em práticas yóguicas junto a adolescentes é imprescindível questionarmos se o controle de si que o yoga propõe oferece uma melhoria em sua qualidade de vida e em seu desenvolvimento físico, psíquico, emocional e educacional e se este controle de si facilita a apreensão da realidade. Questionamentos sobre as práticas sociais também são precisas quando pensamos se a prática do yoga pode facilitar a convivência com os outros jovens de mesma idade e da sua relação com o mundo perceptível aos seus sentidos.

Quanto à corporeidade em seu sentido lato, faz-se necessário responder se o yoga possibilita uma transformação de sentido que o corpo tem para si e se há mudanças perceptíveis de comportamento antes e depois da prática de yoga realizada pelo jovem. O fator tempo é substancial na continuidade de um padrão “adequado” de comportamento? A percepção corporal é alterada por meio dos ásanas?

Se é o corpo e suas relações internas, precisas e metabólicas que nos dão a materialidade para nos constituirmos seres viventes, é coerente pensarmos que tudo aquilo que afeta direta ou indiretamente nosso organismo fará diferença – positiva ou negativa – no modo como ele – e nossa mente, por conseqüência- apreende a realidade. [2]

Como Judith Nogueira esclarece em seu livro “Do movimento ao verbo’, “todos os sentidos e sensações corporais, conscientes ou não, contribuem para o fenômeno neural que chamamos cognição. Assim, o raciocínio não provém unicamente de associações de informações verbais, visuais ou auditivas, mas é produto do estado corporal ou somático do individuo, incluindo nessa denominação (estado somático) todos os fenômenos fisiológicos e sensações provenientes das vísceras, dos músculos esqueléticos, dos ossos, da pele e dos demais órgãos dos sentidos” (NOGUEIRA, 2008, p. 27).

Ao que tudo indica, o yoga, como instrumento corporal e mental, tem grande potencial para ser um aliado no desenvolvimento biopsicossocial tanto do individuo em formação (crianças e adolescentes) como em adultos que almejam uma vida com melhor qualidade e bem-estar.

Referências Bibliográficas:

COSTA, Jurandir Freire. O vestígio e a aura: corpo e consumismo na moral do espetáculo. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.

ELIADE, M. Yoga. Imortalidade. Liberdade. São Paulo: Palas Athena, 1996.

FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. 33ª. Edição. São Paulo: Ed. Vozes, 2007.

GHAROTE, M.L. Técnicas de Yoga. 2.ed. São Paulo: Phorte. 2007.

GOFFMAN, E. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva.1974.

KUVALAYANANDA, Swami. Ásanas (tradução: Ignez Novaes Romeu). São Paulo: Editora Phorte, 2005.

NOGUEIRA, Judith. Do movimento ao verbo: desenvolvimento cognitivo e ação corporal. São Paulo: Annablume, 2008.

SOUTO, Alicia. El yoga de la Purificación (traducción y comentario del GHERANDA SAMHITA), Buenos Aires: Instituto de Yoga de Lonavla, 2003.

TAIMNI, I. K. A ciência do Yoga. (Comentários sobre os Yoga-Sutras de Patanjali à luz do Pensamento Moderno. 3.ed. Brasília: Editora Teosófica. 2004



[1] As posturas aqui citadas estão grafadas em seu termo original e traduzidas conforme os livros pesquisados.

[2] Não podemos deixar de pensar se o yoga também não poderia ser um facilitador na docilização dos corpos. O termos “corpos dóceis” é cunhado por Michel Foucault em seu livro ‘Vigiar e Punir” onde o autor esmiúça a origem das prisões e o controle dos corpos.

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